É um artigo muito interessante, este que o blogue "O Elogio da Sombra" oferece aos seus leitores. Chama-se "Pitões das Júnias - uma caso a analisar". Trata-se realmente de um caso exemplar e muito "sui generis", do empenho e acção de um presidente de junta invulgar. Vale a pena ler e observar para podermos, enfim, tirar algumas lições e..."ilações"...
Ao Mário, mais uma vez, o nosso muito obrigado pela elogiosa referência.
Ao Mário, mais uma vez, o nosso muito obrigado pela elogiosa referência.
2 comentários:
Vi recentemente um programa de televisão (nos raros momentos em que vejo TV) sobre a zona do Vale do Betança, com as suas aldeias e belezas naturais. Confesso que fiquei surpreendido com aquilo que vi e pela positiva. Daí o meu empenho em divulgar a vossa Associação.
Agradeço a atenção ao meu modesto artigo em que exprimo apenas a minha opinião sobre algo que como fotógrafo não posso deixar de reparar e de lamentar: o deplorável estado de abandono a que o nosso interior está votado, não só pelo governo mas também pela população em geral para quem férias é no estrangeiro e que vão ver monumentos sem sequer conhecer os que têm em Portugal. É como diz o ditado: A galinha da vizinha é sempre mais gorda do que a minha.
Continuem a trabalhar. Eu continuo atento e a divulgá-lo, sempre que possível.
Um abraço
Mário Ferreira
Olá Mário
Que bom tê-lo de volta ao nosso "Boassas". É uma alegria constatar que sempre há alguém que aprecia e reconhece o nosso esforço. De facto a situação do interior do país nunca foi tão má e começa a ser difícil pensar como se poderá inverter este ciclo, quando nem as próprias pessoas que vivem no interior parecem querer "acordar"... A aldeia da Boassas está moribunda. A agricultura é residual. Os produtos (de magnífica qualidade) não se escoam. As pequena indústrias artesanais estão praticamente extintas. O comércio está a agonizar. A população está envelhecida. A escola tem o número mínimo de alunos (20) para não encerrar. Se as coisas não se inverterem a curto prazo, já não iremos a tempo para estancar esta tendência para que a aldeia passe a ser apenas um local de visita aos fins-de-semana. E, no entanto, as possibilidades são imensas, O potencial de desenvolvimento é enorme... A região tem TUDO para que as pessoas aí possam viver bem, com todo o conforto e qualidade de vida. O que falta então? O mais difícil - mudar mentalidades!... A ideia de "progresso" continua a ser sinónimo de uma destruição implacável de TODOS os recursos e o ciclo não parece abrandar, mesmo com o exemplo claro à vista de todos de que o modelo de "desenvolvimento" adoptado nas últimas décadas teve e está a ter estas consequências catastróficas. Enfim...já lá diz o adágio "não há pior cego que aquele que não quer ver".
Caro Mário, já me alonguei demasiado, resta-me agradecer a participação e as gentis palavras de incentivo.
Até breve e um abraço
A direcção da APOBO
Manuel da Cerveira Pinto
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