quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Atomkraft? Nein danke!...

A "Sombra" é contra a energia nuclear. Pois, nós também!... Já o havíamos dito. Não deixa de ser curioso que enquanto países como a Alemanha encerram uma central nuclear por ano, por cá, certos "senhores" (sim, é eufemismo) proclamem hossanas e aleluias sobre o grande desenvolvimento do país. Está visto, é esta a solução para os males portugueses. Assim que se faça a primeira central nuclear (e se consiga exportar o lixo radioactivo para Angola ou o Biafra, para daqui a uns 20.000 anos dasactivar...) iremos ser então uma nação desenvolvida. Ultrapassando a própria Alemanha... Note-se. Vale a pena ler o artigo d'A SOMBRA.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Sargaçal com novo "visual"...

O omnipresente "Sargaçal" tem um novo grafismo (e não só...). Que dizer?... Está ainda mais fantástico. Resta-nos endereçar os parabéns e agradecer (é um privilégio desfrutar de um "blog" assim).

Curso de Recuperação de Fauna Silvestre



A notável Associação Aldeia está a promover este Curso Teórico de Clínica e Recuperação de Fauna Silvestre. O curso irá decorrer no Campus Agrário da simpática povoação de Vila do Conde entre 10 e 12 de Março. Mais informações aqui.

sábado, fevereiro 18, 2006

Momento de poesia em tempos conturbados...

...e porque a cada dia que passa parece fazer mais sentido este magnífico poema de Ibn 'Arabi (séc. XII-XIII), natural de Múrcia, místico, filósofo, poeta e sábio.

Meu coração tornou-se capaz
de assumir qualquer forma;
ele é um pasto para gazelas e um convento para monges cristãos,
um templo para ídolos e a Caaba dos peregrinos,
as tábuas da Torah e o livro do Corão.
Eu sigo a religião do Amor:
qualquer que seja o caminho que o Amor toma,
esta é a minha religião e a minha fé.

Agradeço ao António e ao seu brilhante "Local & Blogal".
Xucrán jazilah, pois...

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

«Energia eólica, uma fonte de energia limpa que se está a tornar cada vez mais suja»

«A energia eólica constitui uma fonte energética alternativa desde sempre defendida pelos ambientalistas e por todos aqueles que se preocupam com as questões ecológicas e o futuro do nosso Planeta. Há uns anos atrás, os seus defensores não passavam de “líricos ecologistas” aos olhos dos nossos governantes. (...)»

Assim começa este interessante artigo publicado no "
COREMA", Associação de Defesa do Património. [Obrigado ao "Ondas"... mais uma vez...]

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Ainda a propósito do "Pesadelo de Darwin"...



...aconselhamos a leitura de um «novo texto» (publicado no Jornal "a Página" nº 94 em Setembro 2000) do Professor Doutor Jacinto Rodrigues, recentemente publicado no "Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável" sintomaticamente intitulado "Planetarização versus globalização". Será coincidência?...

Nota: Aconselhamos ainda a leitura crítica de R.S. no seu "Cinema para Indígenas".

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

O Pesadelo de Darwin II

aqui falamos deste documentário. Depois de Lisboa, é agora exibido no Porto, no Teatro do Campo Alegre, com sessões às 18 e 22.00 h e deverá estar em exibição até à próxima quarta-feira, dia 15 do corrente. Recordamos que a película ganhou o Prémio de Melhor Documentário nos Prémios Europeus do Cinema. Da mesma forma foi premiado nos festivais de Veneza, Belfort, Copenhaga, Montréal, Paris, Chicago, Salónica, Oslo, México e Angers. Curiosamente certos críticos apenas lhe atribuem uma ou duas estrelas e a generalidade dos media de referência pura e simplesmente omitem-no (deve ser a tão badalada "liberdade de expressão"). Concordamos com o "Ondas" e também estamos convictos que "nada acontece por mero acaso". Hoje, quinta-feira, 9 Fevereiro, às 22.00 h, há uma projecção seguida de debate sobre este documentário. Participam: Amílcar Correia (jornalista, sub-director do Público), João Teixeira Lopes (sociólogo, Professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto) e Paulo Talhadas dos Santos (biólogo, Professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, e dirigente do FAPAS). Pormenores aqui e aqui. (Obrigado ao «Ondas», mais uma vez.)

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Património de Boassas III



A Casa das Portelas

Continuamos a divulgar o mais notável património construído de Boassas, nomeadamente aquele que integrou a listagem que levou à classificação da povoação como "Aldeia de Portugal". Desta feita trata-se da notável "Casa das Portelas".

«Situa-se esta casa junto da entrada norte de Boassas, no local designado também por Portelas, próximo do sítio das Almas.
Trata-se de uma bela e imponente construção, provavelmente de meados do século XVIII, de arquitectura chã e que, felizmente, mantém ainda as suas principais características tradicionais e senhoriais.
Malogradamente foi-lhe retirado o reboco exterior, tendo-se cedido à prolífera moda de “rustificação” em casas cuja tradição e história nada tem que ver com essa suposta rusticidade. Tal opção contudo não se aparenta grave, uma vez que a estrutura se mantém inalterada e que será sempre possível voltar a repor o tradicional reboco de cal.
Encontra-se esta casa referenciada nos seguintes livros:
- “Cinfães (Subsídios para uma monografia do concelho)” de Bertino Daciano Guimarães
- “Cancioneiro de Cinfães” de Vergílio Pereira.
- “Douro, Rotas Medievais” - Natália F. Ferreira / Susana P. Barros
Infelizmente, não me foi possível recolher documentação extensa sobre esta casa.
Trata-se, contudo, de uma casa sem dúvida importante e digna de referência, não só porque relacionada directamente com outras casas senhoriais de Boassas, mas também porque dela procedem alguns dos maiores vultos da região, como é o caso do Conselheiro Francisco Fernandes(...)»

In "Boassas. Uma Aldeia com História", por Manuel da Cerveira Pinto

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

"A Taberna"


O fantástico Teatro Regional da Serra de Montemuro leva à cena, nos próximos dias 10 e 11 do corrente pelas 21.30 h, no espaço "Maus Hábitos", na cidade do Porto, a peça de Peter Cann intitulada "A Taberna". No endereço oficial do teatro [
http://www.teatrodomontemuro.com] pode, sobre a peça, ler-se o seguinte:

A Taberna

O sítio ideal para passar o final da tarde após um dia de trabalho e porque não, o início da noite após o final da tarde e depois de um dia de trabalho.
Para o Tio Maximino era diferente, ele estava lá desde a manhã bem cedo até ao final do dia.
Um homem muito simpático, atrevido, mas acima de tudo atento ao que se passa a seu redor.
Mais um ano se passou desde o ultimo Verão, estamos numa pequena aldeia, mas com a chegada das férias tudo se torna muito grande, principalmente a paixão.
Para Tio Maximino serão mais umas férias a dar conselhos a João, um jovem rapaz da aldeia, tímido e por vezes um pouco esquecido.
«Como ficares enamorado de uma bela jovem da cidade».
Já lá vão três anos e Tio Maximino volta a repetir a mesma frase: «Como ficares enamorado de uma bela jovem da cidade».
João mais uma vez ouvia todos os conselhos, mas a verdade é que mais uma vez também se esquecia de quase todos.
Muito (trabalho) Tio Maximino e João irão ter, muitos conselhos a dar e outros tantos a ouvir e quantos menos se esquecerem melhor ainda, muitas serenatas se ensaiam, muita poesia se escreve, alguns disfarces se fazem e disparates também e tudo isto para João ficar enamorado de uma bela jovem da cidade.
Acima de tudo há que ter muita convicção naquilo que irão fazer.

Ficha Artística
Texto: Peter Cann
Tradução: Alexandra Lobato
Encenação: Peter Cann
Direcção Musical: Ricardo Rocha
Cenografia: Carlos Cal
Construção de Cenários: Carlos Cal
Desenho de Luzes e Sonoplastia: TRSM
Interpretação: Abel Duarte, Eduardo Correia, Ricardo Rocha e Rodrigo Viterbo
Músico: Ricardo Rocha
Produção Executiva: Paula Teixeira e Lúcia Simões
Direcção de Cena: Abel Duarte
Assessoria de Imprensa: Paula Teixeira
Cartaz: Abel Duarte
Assistência à Construção de Cenário: Joana Gomes
Assistência à Cenografia: Ana Limpinho e Maria João Castelo
Figurinos: Ana Limpinho e Maria João Castelo
Informações Essenciais
Espectáculo: “A Taberna”Duração: 1h15min
Faixa Etária Recomendada :> 12 anos

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Concurso de fotografia com novo prazo

A associação por Boassas entendeu prorrogar o prazo de entrega das fotografias até ao próximo dia 30 de Abril do corrente, uma vez que não houve trabalhos a concurso em número suficiente, dentro do prazo estabelecido anteriormente. Assim, mais uma vez publicamos o regulamento, lembrando que há prémios para os trabalhos melhores...

CONCURSO DE FOTOGRAFIA
Boassas . “Aldeia de Portugal”

A APOBO [Associação Por Boassas] vai promover o seu I Concurso Internacional de Fotografia, subordinado ao tema «Boassas . “Aldeia de Portugal”».
O concurso visa a promoção e divulgação da aldeia de Boassas e zona envolvente, alertando e sensibilizando as pessoas para a importância dos valores patrimoniais da povoação e da área rural que a envolve, incentivando-as para sua conservação e preservação.
Ao propormos nesta 1.ª edição o tema «Boassas . “Aldeia de Portugal”» pretendemos divulgar a figura turística de que, graças à APOBO, a povoação agora faz parte e salientar todos os aspectos, nas suas mais variadas vertentes, que levaram a esta recente classificação.

Regulamento
1. O I Concurso Internacional de fotografia, organizado pela Associação Por Boassas, é da responsabilidade da referida associação.
2. O concurso está aberto a todos os interessados, nacionais ou estrangeiros, à excepção dos membros do júri.
3. As inscrições são gratuitas.
4. O concurso tem como tema: «Boassas . “Aldeia de Portugal”»
5. Cada concorrente pode apresentar a concurso o máximo de três fotos.
6. As fotos, a cores ou a preto e branco, devem ter as seguintes dimensões:- Dimensão mínima: 20x30- Dimensão máxima: 30x40Todas as fotografias devem ser montadas em janela de cartolina tipo “Bristol”, de modo a atingirem a dimensão de 40x50.
7. Cada trabalho deve conter no verso, em letra bem legível, o pseudónimo do concorrente e o título. As fotos a concurso devem ser acompanhadas de um envelope fechado, identificado no exterior com o pseudónimo do concorrente e contendo no interior um documento mencionando o nome, morada e contacto do concorrente.
8. a) Os trabalhos a concurso devem ser entregues em mão ou enviados pelo correio até ao dia 30 de Abril de 2006 (data de carimbo dos CTT), indicando no remetente apenas o pseudónimo, para:

I CONCURSO DE FOTOGRAFIA DA ASSOCIAÇÃO POR BOASSAS
CASA DO CERRADO, BOASSAS, OLIVEIRA DO DOURO
4690 - 405 CINFÃES

NOTA: A APOBO não se responsabiliza por quaisquer danos ou extravio dos trabalhos.
b) Conjuntamente com os trabalhos deve ser enviada uma carta fechada, contendo um documento onde constará o nome, morada e contacto do concorrente e o seu pseudónimo (escrito em letra legível no exterior)
c) Os trabalhos terão que permanecer anónimos até serem atribuídas as classificações. Quaisquer trabalhos passíveis de ser identificados serão imediatamente excluídos.
Haverá um júri para a selecção das provas e atribuição dos prémios e das suas decisões não haverá recurso (este júri será constituído pelos seguintes elementos: Professor Daniel Pires (Curso Superior de Fotografia da ESAP - Escola Superior Artística do Porto) e representantes das seguintes entidades: Câmara Municipal de Cinfães; Jornal MiraDouro e Associação Por Boassas.)

Prémios
1.º prémio: 300 €
2.º prémio: 150 €
3.º prémio: 75 €
O júri pode ainda atribuir Menções Honrosas, de valor a definir
Todos os trabalhos premiados serão ainda publicados em forma de postal ilustrado.
O Júri pode deixar de conceder quaisquer prémios se entender que o nível dos trabalhos a concurso o não justifica.
Os autores dos trabalhos premiados serão avisados individualmente do prémio obtido.
Os trabalhos premiados ficarão propriedade da Associação Por Boassas, que os poderá usar para fim de exposição, publicação nos órgãos informativos e de divulgação da Associação por Boassas (APOBO) ou publicação de postais ilustrados, citando no entanto sempre o nome do autor e mantendo este os respectivos direitos.
Os restantes trabalhos serão devolvidos aos seus autores, desde que expressamente solicitado na ficha de inscrição. Para o efeito deve cada concorrente enviar a quantia de 3,50 € em cheque ou vale de correio.
Os trabalhos apresentados a concurso serão, no todo ou em parte, objecto de exposição (ou exposições) organizadas pela Associação Por Boassas.
Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos em definitivo pela Comissão Promotora. A simples participação no Concurso implica a aceitação total do regulamento.