quarta-feira, julho 26, 2006

Festa de N.ª Sra. da Estrela 2006

PROGRAMA

Sexta - 18 de Agosto
8:00 h - Abertura das festividades com Salva de Morteiros
8:30 h - Transmissão de música gravada ao longo do dia

Sábado - 19 de Agosto
8:00 h - Alvorada com Salva de Morteiros
8:30 h - Transmissão de música gravada ao longo do dia
22:00 h - Actuação do agrupamento musical Nova Era
24:00 h - Sessão de Fogo de Artifício

Domingo - 20 de Agosto
7:00 h - Alvorada
8:00 h - Entrada das bandas: Banda Marcial de Ancêde e Banda Musical de Gondomar
10:00 h - Procissão (As imagens religiosas da capela de Nossa Senhora da Estrela em Boassas farão um percurso de ida e volta ao Cais de Porto Antigo)
11:00 h - Missa Cantada e Sermão
15:30 h - Entrada e actuação das Bandas de Música
20:00 h - Descida das Bandas e final dos festejos

(Agradecemos a disponibilização deste programa à Comissão de Festas de Boassas)

13 comentários:

Anónimo disse...

Resumindo este programa, será foguetório e barulho, com uns apontamentos religiosos, certo?? Quantos minutos aguentará um turista, em boassas, com um programa deste??
Só espero que a associação por boassas não tenha nada a ver com este disparate.
Sofia beça

Associação Por Boassas disse...

Olá Sofia
De facto é um programa de uma pobreza confrangedora... A Associação Por Boassas nada tem a ver com a realização da festa. Aliás, a associação pediu com bastante antecedência o programa das festas no sentido de poder apresentar uma candidatura ao programa "Tradiciones/Tradições" (http://boassas.blogspot.com/2006/03/tradicionestradies.html) o que nunca se verificou. De qualquer das formas a participação da APOBO estaria sempre condicionada pela exclusão da poluição sonora e dos foguetes... o que foi transmitido aos elementos da própria "Comissão de Festas". É também óbvio que um programa desta índole não teria a mínima hipótese de poder ser subvencionado pelo "Tradiciones/Tradições".
De facto, culturalmente pouco há que possa mobilizar a visita de turistas à aldeia, pelo contrário, eu próprio já vi pessoas a entrarem rapidamente nos automóveis e a ir embora, assim que se depararam com o barulho ensurdecedor dos altifalantes. Não é isto de que Boassas precisa...seguramente! Valha-nos a procissão e as bandas que, pelo menos, salvaguardam alguns resquícios da tradição.
Apesar de tudo é um acontecimento cultural em Boassas e apesar de não concordarmos com esses aspectos, fazemos a necessária divulgação. Esperemos melhores dias...
Obrigado pela participação e até breve.
Manuel

POP disse...

OK. Mesmo não tendo nada a ver com o post aqui vai uma sugestão : Na próxima Terça, 1 de Agosto, altura em que muita gente estará a banhos, iremos lançar o segundo número do magazine Mofo. O tema central deste número anda em torno dos livros e da oficina de encadernação do Sr. João Isaías em Oliveira de Frades. É mais uma oportunidade para, à borla e ao ar livre, num sítio à maneira, conhecerem um magazine produzido em Oliveira de Frades com colaboradores de todo o mundo. Ou quase.

Aqui fica o convite ao pessoal e aos visitantes diários deste fabuloso Boassas, dizem
a Diana, a Natasha, o Pancho, o Pedro e a Tété


+
http://mofomag.blogspot.com



Lançamento
Bar Desfolhada
Oliveira de Frades
21 30

Associação Por Boassas disse...

Caríssimos amigos do "MOFO"
Muito obrigado pelo convite e pelas simpáticas palavras de apreço. Sentimo-nos deveras honrados e sensibilizados. Gostaríamos imenso de estar presentes mas, a Associação Por Boassas tem "algumas" dificuldades orçamentais e de deslocação, pelo que será praticamente impossível... (Melhores dias virão...)
Resta-nos desejar as maiores felicidades para o "MOFOMAG" e a continuação de um óptimo trabalho em prol da arte e da cultura.
Um abraço e mais uma vez muito obrigado.
Até breve
A direcção da APOBO
Manuel da Cerveira Pinto

Anónimo disse...

Já que há tantas criticas ao Programa da Festa de N.ª Senhora da Estrela, porque razão não se voluntariaram para organizar a mesma?
Caros senhores, esta festa é um arraial, caracteriza-se, sobretudo, pelos usos e costumes do tão gracioso povo de Boassas. Estavam à espera de quê? De ter um espectáculo tipo "Cats", Jazz ou preferiam ter a "XXIV Feira de Artesanato do Mundo"?
Tenho a certeza que o povo de Boassas se vai divertir imenso nesta festa; quanto ao turistas que não gostam de "barulho" como vocês lhe chamam podem sempre procurar outras paragens!
Aproveito também para vos sugerir apreciar a alegria e animação do povo de Boassas (e não só) durante a tarde de Domingo ao som das Bandas de Música. Quem sabe que a vossa opinião não muda...

Associação Por Boassas disse...

Cara Susana Tendais
Com certeza há alguma "desatenção" na leitura deste artigo e respectivos comentários. Se tivesse lido o segundo comentário repararia que, como foi afirmado, foi atenpadamente pedido o programa das festas para submeter, por parte da APOBO, a um apoio de fundos comunitários. Esse programa nunca foi facultado em tempo útil... Pelo que a acusação de que não quisémos ajudar a organizar é falsa e, no mínimo, pouco séria!... Quanto ao "povo de Boassas", de que fala, quem são?... As cerca de 60 pessoas que aí vivem diariamente?... Ou serão todos aqueles que imigraram e que só querem saber da aldeia e seus habitantes durante meia dúzia de dias durante o ano?... Nada temos contra espectáculos como o "Cats", concertos de Jazz ou feiras de artesanato, bem pelo contrário, penso até que são boas ideias. Porque não aproveitá-las, já agora?...
Há que saber ouvir as críticas, para saber o que estará mal, para se poder tentar melhorar. É sempre assim... (E sabemos muito bem o quão dolorosas e injustas podem ser as críticas!!!!)
Quanto à questão do barulho, que tanto é defendido, gostava de salientar que há habitantes de Boassas que, nesta altura do ano, praticamente têm de se arredar da aldeia por sua causa. Não é apenas durante os três dias da festa, propriamente dita. Pois, quem vive em Boassas sabe muito bem que, logo após a Páscoa, todos os domingos, até ao dia da festa em Agosto, os altifalantes começam, desde o cimo da pequena capela de N.ª Sra. da Estrela, a "infernizar" o juízo do transeunte praticamente desde o meio-dia até às 9 da noite!!!!... É costume também que na semana anterior à festa os altifalantes lancem o seu estrépito diariamente, durante todo o dia!... Não nos parece que festa tenha que ser obrigatoriamente sinónimo de barulho e foguetes. Aliás a festa sobreviveu centenas de anos sem ambas as coisas e só desde o final dos anos sessenta é que se introduziram essas "benesses", não constituindo, por isso, grande tradição...
Por último gostaria de salientar que de cada vez que Boassas perde um potencial turista é mais um passo na sua cada vez mais rápida desertificação e despovoamento, objectivos primeiros desta associação que tão pouca receptividade colhe junto das próprias pessoas originárias de Boassas e que nada fazem pela sua aldeia. O turismo será, provavelmente (não sei se irá ainda a tempo...) a última hipótese da aldeia poder sobreviver e, seguramente, uma mais valia de futuro para os que aí vivem. Uma hipótese de criar alguns tão necessários postos de trabalho e ajudar a viabilizar alguma pequena produção artesanal e agrícola existente. O facto de ao longo das últimas décadas apenas se haver pensado em "divertimentos" de dois dias e outras coisas mais ou menos iníquas, levou ao estado actual da povoação e ao seu quase desaparecimento (vivem hoje em Boassas cerca de 10% das pessoas que viviam à 40 anos atrás...), por isso é bom que as pessoas se divirtam, mas de forma a não condenar os últimos habitantes e a não contribuir para o desaparecimento da aldeia.
(Em jeito de "post-scriptum", gostaria de mencionar o caso de turistas que estando hospedados numa casa em Porto Manso, se foram embora sem pagar, deixando a devida reclamação no respectivo livro, por causa do barulho que, do outro lado do rio Douro, se fazia na festa do Casal. Posteriormente o dono do estabelecimento turístico reclamou, junto da Câmara Municipal de Cinfães a devida indemnização pelos prejuízoa!... Para quem se der ao trabalho de pensar um pouco sobre esta situação não será difícil entender que NINGUÉM ganhou com esta situação, bem pelo contrário.)...
Por isso, pensamos que este "modelo" de festas tem que acabar, tão rapidamente como começou, e ser substituído por coisas mais benéficas e produtivas... para bem de todos e, sobretudo, para bem da própria população de Boassas!... A festa de Boassas tem que ter o alcance e importância de forma a acompanhar a valorização de que tem sido alvo nos últimos tempos e que, aliás, a maioria dos seus habitantes tão bem se tem apercebido...
A direcção da APOBO agradece a participação e apresenta os melhores cumprimentos
Manuel da Cerveira Pinto

Anónimo disse...

Palavra que não entendo a "crispação" da Susana Tendais! Alguém escreveu alguma mentira sobre a miserável programação??
Sofia beça

Anónimo disse...

Bem, já estou a ver que causei alguma consternação com meu comentário, contudo, não era esse o meu propósito.
Não houve qualquer desatenção da minha parte. Quando sugiro que se voluntariassem para a organização da Festa, refiro-me às pessoas, em nome individual, que efectivamente criticam o Programa em questão e não me refiro à Associação Por Boassas, entidade colectiva. É sabido que se pode colaborar/integrar na Comissão responsável pela organização da festa.
Lamento mas eu não defendi o barulho e se lesse atentamente o meu comment ter-se-ia apercebido disso! Apenas acho injusto conotarem o Programa como “miserável” e “pobre”, há outras formas de abordar o assunto, e na minha perspectiva, há que respeitar a Comissão de Festas pelo seu empenho, trabalho e dedicação nesta actividade (mesmo que não nos agrade).
Mais uma vez afirmo que esta é uma festa de índole religiosa e por aquilo que constatei as actividades a realizar são características neste tipo de festa em qualquer aldeia da região.
Quando digo que o povo de Boassas se vai divertir imenso refiro-me quer aos residentes, quer aqueles que tiveram de procurar fora emprego e formação imprescindíveis para o seu desenvolvimento enquanto cidadãos do mundo e consequente melhoria da sua qualidade de vida. Afinal, todos nós queremos e procuramos o melhor para nós, não é assim?
Aproveito para subscrever o que mencionou relativamente às críticas –“ Há que saber ouvir as críticas, para saber o que estará mal, para se poder tentar melhorar. É sempre assim... (E sabemos muito bem o quão dolorosas e injustas podem ser as críticas!!!!)”
Com os melhores cumprimentos,
Susana Tendais

Associação Por Boassas disse...

Cara Susana
Não causou "consternação" alguma, bem pelo contrário. Ficamos muito satisfeitos por que haja participação neste espaço. É esse, precisamente, um dos seus objectivos. O saber outras opiniões só nos ajuda a procurar soluções para os eventuais problemas. Desde que haja elevação aceitamos todas as críticas...
Quanto à questão da participação na organização da festa, evidentemente que a forma como foi escrito o comentário levou a que pensássemos que o mesmo nos era dirigido. Quando começa o comentário dirigindo-se a "caros senhores", não podemos pensar que não se está a dirigir a nós, uma vez que o único comentário crítico para além da nossa resposta era o de uma pessoa (singular, portanto...) e do sexo feminino... Se assim não era, óptimo, ainda bem, até porque, de facto, a APOBO é a favor (como é facilmente constatável...) da festa de Boassas e tem, inclusive, nos seus estatutos um ponto em que refere a ajuda a "recuperar" as festas de Boassas, coisa que faremos assim que pudermos... Seguramente não é, porém, é a favor da festa nestes moldes. Por outro lado não podemos deixar de achar louvável o facto de haver pessoas que, embora não sendo de Boassas, concordem com o programa da associação e a ela se tenham junto como sócios, contribuindo assim para o desenvolvimento da aldeia... Quanto à questão do barulho ainda bem que também concorda com a nossa opinião... Afinal já não somos só nós a criticar alguns aspectos da festa.
Por outro lado temos que realçar que nada temos contra a comissão de festas, bem pelo contrário, louvamos o seu esforço, até porque sabemos o quanto custa realizar um qualquer evento; as dificuldades; os constrangimentos; o desgaste... Mas isso não pressupõe que tenhamos que estar de acordo com o programa. Agora quanto à questão dos foguetes, lamentamos muito mas não podemos concordar... Somos manifestamente contra. Para além de ser proibido, é um desperdício brutal de dinheiro que a aldeia tanto necessita para outras coisas muito mais importantes, para além de que nada daí resulta de positivo, bem pelo contrário...
O "povo de Boassas" só pode ser considerado, obviamente, e para todos os efeitos, apenas os habitantes que residem em Boassas, os que aí têm residência declarada. Todos os outros, que seja por que motivo for sairam, vivendo fora da aldeia e do concelho, são apenas visitantes... ou seja... turistas!...
Entendo que "cada um procure o melhor para si", na acepção de que ainda há quem também consiga pensar nos outros. É precisamente por isso que surjem associações e colectividades que têm como objectivo o bem comum...
Por último não posso deixar de agradecer a transcrição textual das minhas palavras. Mais uma vez estamos de acordo. É bom que assim seja e regozijo-me por isso (aliás, pensando bem, acabo por não perceber muito bem quais são os pontos em não estamos de acordo...)
Com os melhores cumprimentos
A direcção da APOBO
Manuel da Cerveira Pinto

Sónia Constante disse...

Após tantos comentários, uns mais construtivos que outros... A festa realizou-se e os turistas não fugiram pelo contrário permanecerem e vejam só gostaram, e não acharam um programa miserável nem tão pouco disparatado. E deixem-me ilucidar algumas mentes esta festa teve uma bela exposição de artefactos tradicionais tendo como base também uma apresentação em power point de fotografias estas tinham como finalidade estabelecer a evolução desde o passado até a actualidade. Assim sendo, houve muito mais do que simplesmente foguetório e barulho.

Associação Por Boassas disse...

Cara Sónia
Em primeiro lugar gostaria de frisar novamente que não me parece que alguém esteja contra a festa de Boassas, bem pelo contrário... O que se pretende é que de facto haja uma festa que contribua para a melhoria da qualidade de vida das pessoas (sobreviventes) da aldeia de Boassas e da própria aldeia em si e não o oposto. No entanto, infelizmente, não podemos concordar com as suas palavras, que acabam por ser um pouco (digamos, eufemisticamente)... infelizes. É que, de facto, mais uma vez houve turistas que fugiram da aldeia por causa da "festa". No caso tratou-se do Sr. Rob Ligthert (director artístico da firma "oostpool") da povoação de Arnhem, na Holanda e seus acompanhantes que, por mera casualidade, escolheram o dia da festa para visitar Boassas e a "Quinta do Paço da Serrana"... Ainda conseguiram cumprir a segunda parte do "programa"... mas quanto à visita a Boassas. Impossível!... Estamos a falar não só de turistas, como de potenciais investidores em Boassas e na região. Esperemos que estas pessoas voltem um dia mas, sinceramente, tenho muitas dúvidas que tal venha a acontecer. Foi mais uma oportunidade (única) perdida... A povoação (sobre)vive já com dificuldade e não se pode dar ao luxo de esbanjar estas oportunidades, que outros locais seguramente agradeceriam.
Bom, o que eu gostava que ficasse claro é que penso, sinceramente, que não há necessidade de haver esta incompatibilidade, bem pelo contrário, uma poderá (e deverá) ser o complemento da outra... Se as pessoas gostam realmente de Boassas e não querem ver mais uma aldeia deserta do interior, têm que se convencer disto.
Obrigado pela participação e até sempre
A direcção da APOBO
Manuel da Cerveira Pinto

Sónia Constante disse...

As novas tecnologias por vezes falham, comigo acontece várias vezes e como o meu anterior comentário não consta, aqui estou novamente a comentar. Em primeiro quando as minhas palavras são descritas como "eufemisticamente infelizes" eu simplesmente utilizei palavras descritas em comentários anteriores que me incomodaqram. Assim não só o meu comemtário é eufemisticamente infeliz. Em segundo em relação a mais uma vez haver turistas que fugiram da aldeia por causa da "festa" não me partece correcto e em relação ao Sr. Rob Ligthert e sua acompanhante... Eu estive com o Sr. Ligther e sua acompanhante e tive o previlégio de lhes falar, eles não fugiram da festa eles simplesmente não tinham ninguem da APOBO para os receber nem acompanhar numa visita pela nossa aldeia, e consequentemente estavam com alguma pressa para chegar à cidade do Porto. Assim será justo culpar a festa???

Associação Por Boassas disse...

Cara Sónia
Um pouco tardiamente, pelo que peço desculpa, aqui fica a resposta ao seu comentário. De facto eu, na altura, não me encontrava em Boassas e, como não houve qualquer aviso prévio, não pude estar com as pessoas referidas, enviadas pelo "nosso" (da APOBO) amigo holandês Fritz Schuitemaker, que já várias vezes visitou a nossa aldeia. As indicações que me foram transmitidas foram estas e, de facto, ainda não contactei o Sr. Ligthert para saber a sua opinião. Sei apenas que era sua intenção visitar Boassas e que não o fez... Agora, dizer que foi por não estar ninguém da APOBO para o receber é que me parece mais uma vez uma afirmação "muito infeliz". Na realidade, de todos os membros que constituem a actual direcção da APOBO só eu (exceptuando, talvez a D. Conceição) não vivo diariamente em Boassas. Por isso é muito estranho que não tenha estado ninguém para receber essas pessoas. O que até nem é verdade, pois que tal como refere, a própria Sónia que, lembro, é membro do actual executivo, esteve com essas pessoas...
Seja como for, o que é pena, no meio disto tudo é que haja pessoas (potenciais investidores) que, neste momento e GRAÇAS À ACÇÃO DA APOBO, se deslocam da Holanda para visitar Boassas e que acabem por o não fazer e ir-se embora, independentemente do motivo pelo qual o fizeram (seria bom que tivessem vindo também para presenciar a festa...). Bom, tudo isto é triste e é desmotivante. Depois queixam-se que a aldeia está a ficar deserta, que está a morrer, que ninguém faz nada pela povoação, inclusive a APOBO, e "patati patatá"... Ora, ora!...
Obrigado pela participação e até breve
A direcção da APOBO
Manuel da Cerveira Pinto