“Porque é que mudaram de nome e onde é que está. É que mudaram para uma coisa que se escondeu. Uma coisa que era clara, que era objectiva, existia, agora deixou de existir e diz-se assim: ‘não, isso fugiu, escondeu-se em vários sítios’. Isto é um escândalo.”
O Governo quer condensar um conjunto de leis e acabar com a sobreposição de competências, mas Gonçalo Ribeiro Telles não se conforma e sugere uma conferência e um amplo debate sobre o assunto.
Quanto aos que criticam a Reserva Ecológica Nacional, o arquitecto paisagista fala num “conjunto de ignorantes, de incompetentes, de oportunistas e de pessoas com pouca ginástica mental”.
Gonçalo Ribeiro Telles, de 90
anos, deve participar esta sexta-feira na inauguração de um dos seus projectos
mais emblemáticos em Lisboa, o chamado "Corredor Verde", percurso que liga o
Parque Eduardo VII ao Parque Florestal de Monsanto, um projecto com 30
anos.
“É necessário que esse
campo-cidade, como é o corredor para Monsanto, possa contribuir para a produção
necessária à população urbana em horticultura, para a racionalização da
circulação da água, para evitar grandes concentrações e inundações”, explica o
arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles.
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