quinta-feira, julho 30, 2009

O Festival "Altitudes" está de volta!!!!...


Aí está mais uma edição do fantástico "Festival Altitudes". De 8 a 16 de Agosto todos os pretextos serão bons para se deslocar à congénere "Aldeia de Portugal" de Campo Benfeito, em plena serra de Montemouro, para assistir a mais um festival de teatro, recheado de eventos e surpresas... Para ver o programa completo basta "clicar" na imagem ou aceder a uma das seguintes páginas:

http://lobosnofojo.blogspot.com

http://teatromontemuro.com

sábado, julho 18, 2009

O Cipreste da Casa do Outeiro no "Venerables Árboles"


O cipreste (Cupressus sempervirens L.) da Casa do Outeiro, classificado como árvore de Interesse Público a pedido da Associação Por Boassas é mencionado no fantástico blogue espanhol "VENERABLES ÁRBOLES". Trata-se da única árvore classificada do concelho de Cinfães e não deixa de ser curioso como o facto (que é relevante em Espanha) é em Cinfães pura e simplesmente ostracizado e ignorado. Note-se que (para além do meu livro "Boassas. Uma Aldeia Com História") este não é mencionado, uma vez que seja, em qualquer publicação, roteiro, guia turístico ou cultural...
De qualquer forma ele aí está e as suas características podem ser vistas na página da Autoridade Florestal Nacional, donde se destaca a seguinte nota: "Este exemplar localiza-se no jardim de uma casa senhorial de época pós barroca, datada de 1733. O cipreste era não só na região, a árvore que identificava as casas de carácter senhorial daquela época, como servia também de ponto de referência a grandes distãncias. Este cipreste foi retratado pelo notável artista plástico Lima Machado Pereira, numa tela a óleo a que deu o nome de "O cipreste dos Cerveiras". Fonte (Memória descritiva apresentada pela Associação por Boassas)".
A fotografia é da escultora Carla Capela.

sexta-feira, julho 10, 2009

O "António Maria" visita Boassas

O autor do blogue de referência "O António Maria" visitou Boassas. Há já mais de um ano, é certo, mas ainda assim vale bem a pena ler os comentários que teceu acerca da sua estadia por terras cinfanenses. Também não posso deixar de me sentir um pouco lisonjeado, já que são mencionadas (e destacadas) duas obras minhas... Diz então assim:

"(:::) Seguimos depois para
Cinfães do Douro pela velha estrada marginal, cheia de curvas e aceleras malucos, mas belíssima como dantes. Pena foram os desvios forçados e sem aviso pelas obras que ainda decorrem à volta das duas novas pontes de Entre-os-Rios. Como sempre, a sinalização ausente permanece uma marca distintiva dos idiotas que pontificam nas Estradas de Portugal e um típico sinal de indolência da maioria dos autarcas. Enfim, por entre buracos e curvas apertadas, lá chegámos à Casa do Lódão, situada numa pequeníssima e muito antiga aldeia chamada Boassas, a meio caminho entre Porto Antigo e a vila de Cinfães. Um dos bons projectos de turismo rural da região, como que anunciando uma vocação em pleno desenvolvimento, de que há que destacar a Estalagem Porto Antigo, a Quinta de Ventuzela e o futuro Douro Palace Hotel em Santa Cruz do Douro, Baião. Chegámos já ao fim da tarde. Inspeccionámos a casa de caseiros remodelada onde iríamos passar duas noites e duas manhãs, o jardim, a quinta e as soberbas vistas sobre o rio Bestança, um dos poucos que até hoje sobreviveu à voragem hídrica do país.

O jantar no restaurante O Meu Gatinho, situado na horrenda zona nova da vila de Cinfães (só lá vou à noite!), faria as honras de encerrar o primeiro dia desta escapadela por entre terras do Douro Litoral e Vinhateiro. Pataniscas de bacalhau para acompanhar as clássicas Imperiais de abertura. Enquanto esperávamos pelo Polvo à Lagareiro e pelos Nacos e Postas de Vitela Arouquesa, abriram-se e puseram-se a arejar duas garrafas de tinto Churchill Estates 2004, enquanto íamos elogiando o Grande Porto, sobretudo a sua nova rede de metro (com estações desenhadas por Eduardo Souto Moura) e o remodelado Aeroporto Sá Carneiro (3.986.748 passageiros em 2007), a robustez da respectiva estrutura urbana, o Funicular dos Guindais e os novos ícones arquitectónicos da cidade: Casa da Música (Rem Koolhaas), Museu de Serralves (Siza Vieira), a Torre Burgo (Eduardo Souto Moura). A Mousse de Limão e um fofinho bolo de chocolate muito húmido fizeram ainda companhia ao Churchill que resistiu durante toda a degustação, apesar do depósito algo irritante detectado numa das garrafas. Claro que o café, num tão fino e inesperado restaurante, só poderia ser bom e adequadamente tirado. Pedi duas Italianas rigorosamente curtas. Souberam-me pela vida. Como sempre faço, reservei meio copo de tinto para o fecho definitivo do pequeno banquete. Resistiu! (...)"
O artigo completo pode ser lido aqui.

quinta-feira, julho 09, 2009

Boassas "Pela Positiva"

O blogue "Pela Positiva" de Fernando Martins, faz uma extensa apreciação crítica do livro "Boassas. Uma Aldeia com História", num texto chamado "Para todos os que cuidam da preservação da nossa identidade", donde colhemos o seguinte excerto:

"Viajei, então, graças ao trabalho de Manuel da Cerveira Pinto, por aquelas bandas com Douro à vista, desde a pré-história aos nossos dias. Calcorreei os caminhos de Boassas, familiarizei-me com apelidos que fizeram história, passei por monumentos e casario de várias épocas, senti a religiosidade do povo, saboreei lendas e tradições que perduram, umas, e se foram, outras. Os usos e costumes foram-me contados com graça e até com ternura, adivinhei superstições e apreciei a gastronomia, marca indelével do ser e viver de gentes que preservam a identidade da sua região.
Figuras históricas e políticas, do passado e do presente, pessoas simples e populares, artesanato e arquitecturas, casas nobres e roteiros turísticos podem visitar-se, graças ao excelente trabalho de Manuel da Cerveira Pinto..."

O artigo pode ser lido na íntegra aqui.

sexta-feira, julho 03, 2009

Património desaparecido...


As palavras que nos faltavam para acompanhar esta imagem chegaram-nos de Montão, pela mão de Campelo de Sousa, que no comentário que nos fez chegar, diz assim:

"(...) Quantas histórias estarão por trás desta bela imagem !
Será que tudo quanto os nossos antepassados nos legaram estará condenado ao desaparecimento?
Será que as novas gerações apenas sabem destruir ?
Pois é ! É tão fácil destruir aquilo que outros construiram! (...)"