segunda-feira, julho 31, 2006

A ler no "Sargaçal" ...

"A Pavorosa Saga dos Incêndios"
Um interessante artigo da autoria de Jorge Ventura, a propósito de mais um incêndio nas proximidades de Boassas. Quanto a nós, não sei porquê, mas parece muito estranha a "apetência" dos incêndios por aquele local (de vista fabulosa e em Reserva Ecológica Nacional...). Não tarda muito aparecem lá umas "construções"... (Vamos estar atentos...)
Este incêndio foi também notícia aqui e aqui... Assim, mais uma vez, Boassas é notícia pelos piores motivos...

quarta-feira, julho 26, 2006

Festa de N.ª Sra. da Estrela 2006

PROGRAMA

Sexta - 18 de Agosto
8:00 h - Abertura das festividades com Salva de Morteiros
8:30 h - Transmissão de música gravada ao longo do dia

Sábado - 19 de Agosto
8:00 h - Alvorada com Salva de Morteiros
8:30 h - Transmissão de música gravada ao longo do dia
22:00 h - Actuação do agrupamento musical Nova Era
24:00 h - Sessão de Fogo de Artifício

Domingo - 20 de Agosto
7:00 h - Alvorada
8:00 h - Entrada das bandas: Banda Marcial de Ancêde e Banda Musical de Gondomar
10:00 h - Procissão (As imagens religiosas da capela de Nossa Senhora da Estrela em Boassas farão um percurso de ida e volta ao Cais de Porto Antigo)
11:00 h - Missa Cantada e Sermão
15:30 h - Entrada e actuação das Bandas de Música
20:00 h - Descida das Bandas e final dos festejos

(Agradecemos a disponibilização deste programa à Comissão de Festas de Boassas)

sexta-feira, julho 21, 2006

Os "JIPES" são grandes poluidores...

Cá pelo "burgo" parece ninguém dar por isso. Enquanto nos outros países cresce a contestação (e a consciência ambiental), por cá é um autêntico "forrobodó". Parece uma pandemia... Até pretensas associações "ambientalistas" exibem os seus "possantes" veículos e organizam - pasme-se - ralis todo-o-terreno...
Vem isto a propósito de que, em Inglaterra, "o presidente da Câmara de Londres anunciou a intenção de aplicar uma taxa diária de 25 libras pela entrada na cidade de jipes por serem grandes poluidores."
Um exemplo para os presidentes de câmara portugueses (e sobretudo de Cinfães) seguirem.


(Com a devida vénia e agradecimento especial ao "Ondas")

quinta-feira, julho 20, 2006

Núcleo museológico de Boassas...


Aspecto da mostra de material etnográfico que, com o apoio da população da aldeia, se realizou na Casa do Cerrado aquando do "II Encontro Internacional de Ceramistas em Boassas". Estamos em crer que poderá ser a base para a criação do futuro "Núcleo Museológico de Boassas". A ideia (que consta nos estatutos da APOBO) aqui fica, ilustrada por esta fotografia, sendo notória porém, a sensação de que muito mais existirá ainda que possa complementar esta colecção...

quarta-feira, julho 19, 2006

O paradigma em transição, o mercado e o ensino da arquitectura e do urbanismo

Este o título do "novo" texto do Professor Doutor Jacinto Rodrigues que já se encontra disponível no Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável II. A ler, pois, com toda a atenção... como de costume...

A árvore como monumento II

A propósito da recente classificação como "Árvore de Interesse Público" do "Cipreste da Casa do Outeiro", em Boassas. (parte 2)


Por João Rocha Pinho*


"O QUE SÃO ÁRVORES DE INTERESSE PÚBLICO?

São árvores que pelo seu porte, estrutura, idade, raridade ou ainda por motivos históricos ou culturais se distinguem de outros exemplares. O Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas é o departamento do Estado responsável pela classificação, acto publicado no Diário da República.

QUE CONDICIONALISMOS E VANTAGENS ADVÊM DA CLASSIFICAÇÃO?

A classificação “de interesse público” atribui ao arvoredo um estatuto similar ao do património construído classificado. Fica sujeito a autorização da Direcção-Geral das Florestas qualquer arranjo, incluindo o corte ou a desrama, sendo garantida aos proprietários orientação técnica para as intervenções necessárias à manutenção das árvores.

QUE BENEFÍCIOS PARA A SOCIEDADE?

- A salvaguarda de exemplares úni-cos, que por vezes se encontram ameaçados;
- A constituição de um património excepcional do ponto de vista da protecção dos recursos genéticos;
- Uma mais-valia para o enriquecimento da região, nas vertentes ecológica, cultural e paisagística;
- A constituição de um recurso turístico de elevado potencial.

A conservação e engrandecimento deste património de valor inestimável, verdadeiros monumentos vivos de Portugal, só se conseguirão com o envolvimento e contribuição de toda a sociedade, que se deverá rever em exemplares vegetais que são um testemunho vivo do seu passado e que serão ainda contemplados pelas gerações vindouras.

BIBLIOGRAFIA
BORRÀS, B., PARÉS, E., 1997. Gegants del Món. Direcció General del Medi Natural, Barcelona, 20 pp.
DIRECÇÃO-GERAL DAS FLORESTAS, 2003. Listagem de Árvores e Maciços Arbóreos Classificados de Interesse Público. Dados apurados até 31 de Janeiro de 2003. DGF, Lisboa, documento policopiado.
GOES, E., 1984. Árvores Monumentais de Portugal. Portucel, Lisboa, 152 pp.
GRAÇA, F., 1996. Árvores Notáveis. Programa de Classificação de Árvores de Interesse Público. Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, desdobrável.
INSTITUTO FLORESTAL, 1995. Árvores Isoladas, Maciços e Alamedas de Interesse Público. IF, Lisboa.
PAKENHAM, T., 2002. Remarkable Trees of the World. W.W. Norton & Company, London, 192 pp.
PIMENTEL, C.A.S., 1894. Arvores Giganteas de Portugal. Breve noticia acerca de algumas arvores portuguesas muito notaveis pela sua grandeza. Edição do Autor, Lisboa, 26 pp.
VARELA, M.A., BARROS, M.C., 1998. Árvores de Interesse Público. Monumentos Vivos de Portugal. Revista Florestal XI (2) : 4-7."


João Rocha Pinho

*com a colaboração de CRISTINA SANTOS, ISABEL SARAIVA e ANTÓNIO CAMPOS ANDRADA.
(in página da Internet da Direcção de Serviços de Planeamento e Estatística da Direcção-Geral das Florestas)

segunda-feira, julho 17, 2006

100 associados... e 6.000 visitantes.

A APOBO está, mais uma vez de parabéns, pois viu recentemente ser ultrapassada a barreira dos 100 associados, tendo angariado mais alguns em Espanha, estando assim também cada vez mais ibérica e internacional. Isto, numa altura em que o seu principal boletim informativo (em formato digital), este mesmo "blogue", Boassas, alcança a sua 25.ª ligação recíproca com outros "blogues" e se prepara para ultrapassar o número dos 6.000 visitantes... (a contar desde 27 de Dezembro de 2005), representando, assim, uma média mensal de cerca de 1.000 visitantes...

sexta-feira, julho 14, 2006

Catálogo do "II Encontro..."



Esta a capa do catálogo que irá acompanhar as exposições deste "II Encontro Internacional de Ceramistas em Boassas". Tal como o catálogo anterior, foi idealizado pelo (re)conhecido designer portuense Fernando Portugal (Portugal Design). A obra, profusamente ilustrada, apresenta alguns textos dos próprios ceramistas e da crítica de arte espanhola Rosa Ulpiano e disserta sobre o evento, sobre os ceramistas e sobre Boassas. O preço (simbólico) da obra é de 6.0 € para o público geral e de 5.0 € para os associados da APOBO (Associação Por Boassas).

terça-feira, julho 11, 2006

A árvore como monumento I

A propósito da recente classificação como "Árvore de Interesse Público" do "Cipreste da Casa do Outeiro", em Boassas.

«As árvores e maciços arbóreos classificados de interesse público constituem um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico, em grande medida desconhecido da população portuguesa.

Quantos portugueses sabem que no seu país se encontra a árvore mais alta de toda a Europa? Quantos tavirenses conhecem a vetusta oliveira de Pedras d'El Rei, cuja idade
foi medida em mais de 2000 anos, sendo portanto anterior à era cristã? Imaginam os lisboetas que se cruzam diariamente com dezenas de árvores notáveis que testemunharam acontecimentos decisivos da História de Portugal?

No entanto, já desde o século XIX que silvicultores e naturalistas apelam à protecção de "arvores collossaes", que representariam o remanescente da antiga cobertura indígena e anteviam o prodigioso desenvolvimento de outras espécies exóticas recém introduzidas, cujo rápido crescimento certamente as levaria a suplantar em dimensão o arvoredo autóctone.

As primeiras medidas legais de protecção às árvores datam de 1914, mas só em 1938 a acção do Estado é grandemente ampliada, com a publicação do Decreto-Lei n.º 28 468, de 15 de Fevereiro de 1938. Diz este Decreto-Lei, característico da fase inicial do Estado Novo, que:

"...devem proteger-se todos os arranjos florestais e de jardins de interesse artístico ou histórico, e bem assim os exemplares isolados de espécies vegetais que pelo seu porte, idade ou raridade se recomendem a sua cuidadosa conservação.

Deste modo não só se afirma por eles respeito, como se organizam os meios de defesa desta parte do nosso património representado na paisagem, na arquitectura dos jardins e na majestade das velhas árvores.

Estas providências, apesar de impostas principalmente por motivos de ordem estética, vão contribuir para aumentar o património moral da Nação."

Desde essa altura foram classificadas pelos Serviços Florestais centenas de árvores e maciços arbóreos, de diversas espécies e por todo o país, totalizando actualmente 316 árvores isoladas e 48 maciços, bosquetes ou alamedas

João Rocha Pinho
(com a colaboração de Cristina Santos, Isabel Saraiva e António Campos Andrada)

Exposição em Avilés dia 17 de Agosto



Uma obra de Myriam Jiménez (sem título) ilustra a notícia de que a exposição do "II Encontro Internacional de Ceramistas em Boassas", no Museu-Escola de Cerâmica Municipal de Avilés (Astúrias - Espanha) já tem data definitiva, estando marcada a inauguração para o próximo dia 17 de Agosto.
Mais informação em "Encontros Internacionais de Ceramistas em Boassas"

quinta-feira, julho 06, 2006

O "Cipreste da Casa do Outeiro"

Tal como noticiamos anteriormente, foi classificado como árvore de Interesse Público o designado "Cipreste da Casa do Outeiro", em Boassas, tratando-se da primeira árvore a ser classificada no Vale do Bestança e no concelho de Cinfães. Na carta enviada pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais, podia ler-se o seguinte: "Comunica-se que, por Aviso desta Direcção-Geral, publicado no Diário da República n.º 107, II Série de 02/06/2006, que junto se envia, foi classificada como árvore de Interesse Público, um Cupressus sempervirens L., árvore vulgarmente conhecida por cipreste-comum, existente no local acima indicado, propriedade de Manuel da Cerveira Pinto Ferreira.
Nos termos da legislação em vigor, o arranjo, incluindo o corte e a desrama deste exemplar, fica sujeito a autorização prévia da Direcção-Geral dos Recursos Florestais e beneficia de uma área de protecção de 50 m de raio a contar da sua base.
Igualmente se envia sugestão de placa sinalizadora de árvore classificada, bem como ilustração do modo da sua colocação na árvore sem a danificar.
A Direcção-Geral dos Recusrsos Florestais agradece o empenhamento de V.ª Ex.ª na preservação deste exemplar."
O citado Diário da República, menciona o seguinte: "Aviso n.º 6344/2006 (2.ª série). - (...) é classificada como árvore de Interesse Público um Cupressus sempervirens L., árvore vulgarmente conhecida como cipreste-comum, existente no jardim da Casa do Outeiro, povoação de Boassas, freguesia de Oliveira do Douro, concelho de Cinfães, cuja localização se indica em excerto de mapa extraído da carta militar do Serviço Cartográfico do exército. Este exemplar pertence a Manuel da Cerveira Pinto Ferreira. (...)
3 de Maio de 2006. A Directora de Serviços, Zita Costa."

segunda-feira, julho 03, 2006

Exposição a decorrer em Cinfães . Casa da Cultura



Está a decorrer em Cinfães até ao próximo dia 26 de Julho, na Casa da Cultura e com o apoio da Câmara Municipal, a 1.ª exposição do "II Encontro Internacional de Ceramistas em Boassas". A exposição foi visitada no passado dia 27 de Junho por D. Ramón Rodriguez, director do Museu Escola de Cerâmica de Ávilez (Astúrias, Espanha), que gostou do que lhe foi dado observar. Esta mostra deverá, assim e tal como foi já noticiado, transitar seguidamente para este Museu desta região de Espanha, levando com ela o nome dos ceramistas, de Boassas e de Cinfães...